Game Controller (2016)


Instalação e performance.
O espaço topográfico é recortado por formas retangulares as quais cada uma é ocupada por uma performer. A construção do corpo das performers dá-se por meio da coreografia e aspectos morfológicos (figurino, maquiagem, posicionamentos corporais estáticos e dinâmicos), a fim de propor um corpo não humano e manipulável, apto a atender comandos de quem alí está, obedecendo ao espaço de um quadrado no chão, fazendo uma alegoria simbólica de representação com os personagens de videogames: jogador e personagem (performer) separados por um quadro virtual: uma superfície plana e retangular. Tal formatação pretendia de imediato posicionar o corpo do performer como objeto e os indivíduos da plateia como sujeitos.
Em um outro plano de composição, uma projeção da imagem em tempo real modificada em fades, cores e formas. Num primeiro instante o jogador manipula o corpo e a imagem do outro (personagem) como objeto; num segundo plano, a projeção oferece ao jogador sua própria imagem sendo manipulada e seu corpo posicionado como objeto virtual.